28 de janeiro de 2011

Tudo por intejeição


Não digito frases,
não dito amores,
não conto histórias,
não somo pessoas,
não vivo pro ontem.
Não me criei pra perecer num único lugar,
não faço de mim um pêndulo,
não vejo miséria com simplicidade.
Não vejo a poesia nas flores,
não vi a graça do mar,
não sei o que é igualdade.
Não vivi nada em vão,
não fui meio termo em relações,
não tenho pena de mim,
não tenho pena de ninguém - Ou você se fortifica por bem ou se acostuma com o chão.
Não pedi pra nascer como todos,
não pensei que vim pra ter uma vida normal,
Não me acustumei com as desgraças,
não deixei em mim o que me fez mal.
Não vi a vida de um modo paranormal.
Não viajei quando não devia,
não quis ser aquilo que não queria,
não acreditei em mentiras concretas e fiz das minhas, as mentiras sinceras.
E não criei teias por criar.
Existia uma pedra e a cada porrada que a vida lhe dava marcava algo nela.
Marcas ao longo do tempo, não entendia o que se tratava. Depois, vi que a pedra teria que ser lapidada e que a pedra era eu. Seria os meus erros e tropeços que fariam da minha vida uma boa obra de arte, não que seria a melhor, mas, não seria medíocre ou ordinária. Assim, o tempo lapida meu excesso, meus autores prediletos me dizem como fazer, algumas pessoas me ajudam e eu os ajudo também. De hoje em diante, o fracasso não subirá mais à minha cabeça.

2 comentários:

  1. Perfeito!! que orgulho cara .. qu e orgulho..
    eu tenho uma amiga escritora.. caráai.. Estudei com ela geeente desde a 3ª série ******-*******

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  2. Haha, o comentário do Bruno é o melhor.. uhsuahsua
    Escreve bem MESMO Bruno.

    Beijo Brenda.

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